Na sessão do Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em 30 de junho de 2016, os Deputados distritais revogaram em primeiro turno a Lei n° 4.081/2008, que autorizava e qualificava as OSs no DF. A matéria de iniciativa dos deputados Bispo Renato Andrade (PR-DF), Cristiano Araújo (PSD-DF), Raimundo Ribeiro (PPS-DF), Rafael Prudente (PMDB-DF), Robério Negreiros (PSDB-DF) não estava na pauta do dia e os deputados da base governista retiraram-se do Plenário, para que a matéria não fosse aprovada em segundo turno.
Apesar dos técnicos da CLDF considerarem o projeto apresentado inconstitucional, uma vez que eles alegam não caber ao legislativo regular sobre o assunto, a proposta foi aprovada em primeiro turno pela casa.
Preocupado com as parcerias já firmadas com o governo, como por exemplo, o Hospital da Criança, o Deputado Chico Vigilante que criticou o governo Rodrigo Rollemberg (PSB) por ter enviado o projeto do Executivo a dois dias do fim do semestre legislativo, propôs a criação de um substitutivo para que a nova lei tenha validade apenas para os contratos firmados após o dia 30 de junho. A proposta foi aprovada pelos autores do projeto e um substitutivo foi apresentado para que o projeto possa ter validade.
Também foi protocolado na CLDF outro Projeto de Emenda à Lei Orgânica ( o PELO 43/2016) pelo Deputado Ricardo Vale (PT), em abril do corrente ano no qual ainda precisa ser analisado em uma comissão especial dedicado a PELO, com o objetivo de impedir definitivamente que os governadores do DF possam instituir a utilização de OSs na gestão da saúde do DF.
“Para o Deputado Ricardo Vale cabe ao Estado a responsabilidade de gerir por meio de recursos próprios e de forma direta a saúde pública do DF, o que inclui o custeio com os servidores subordinados à Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF)”.
Vamos aguardar o retorno do recesso dos Distritais em agosto, quando o Plenário da Câmara Legislativa decidiu deixar para a volta do recesso o debate sobre a matéria decidiu que projeto retornará para ser debatido e votado.
Fontes: CLDF e SINDATE-DF
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